CHINA (12º) - Três líderes de igrejas não-registradas foram liberados depois de cumprir um período de detenção por “realizar atividades religiosas ilegais”. Xu Fenying foi solta no dia 19 de junho, após cinco dias de detenção, e Liu Caili e Huang Shumin foram liberados no dia 24 de junho, após 10 dias detidos. Os três líderes agradecem a todos que oraram por eles.
As autoridades prenderam os cristãos como a última ação antes de fechar a igreja e confiscar o templo. A igreja era alvo há muito tempo, pois os cristãos estavam lutando por justiça em seu vilarejo. No dia 5 de junho, os oficiais emitiram uma nota dizendo que a Igreja Taochuan tinha sido vetada.
Os três líderes foram presos no dia 14 de junho, quando os oficiais invadiram suas casas e os escoltaram até a delegacia, sem qualquer justificativa ou mandado. Liu Caili e Huang Shumin foram condenados a dez dias de detenção e Xu Fenying a cinco. Um canal de TV local mostrou os três líderes algemados.
A Associação de ajuda à China (ChinaAid) soube que, em 18 de junho de 2009, três policiais foram até a casa da cristã Zhang Miaoli, onde a interrogaram. Ela foi até a delegacia no dia seguinte, onde recebeu cinco dias de detenção.
Liu Caili, Huang Sumin e Xu Fenying abriram um processo administrativo contra o Escritório de Segurança Pública de Luonan, afirmando que as detenções, multas e confisco de livros não têm base legal. No processo, os cristãos argumentam: 1) a acusação não estava baseada em fatos, porque os cristãos se reúnem espontaneamente para estudar a Bíblia, não em nome de uma organização; 2) a pena administrativa não tem base legal porque a Constituição chinesa garante a liberdade religiosa; e 3) as autoridades violaram o procedimento legal, porque não apresentaram documentos de identificação ou mandados.
Tradução: Portas Abertas
Fonte: Site Portas Abertas
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